sábado, 21 de março de 2009
Tempos bons, ingênuos tempos
Os norte-americanos não tinham motivo para se queixar da economia, como hoje se queixam, em 1955, 54 anos atrás. Pois havia oferta de um bom carro por apenas 2 mil dólares. Uma casa confortável a 12 mil dólares. Não havia o computador pessoal, escrevia-se com máquinas datilográficas. Uma Homes Rocket, tendo como novidade dispositivo para correções, custava 70 dólares. O preço de um televisor de 24 polegadas, cujo gabinete ficava apoiado no chão, com suas espécies de quarto pernas, tinha preço um pouquinho mais amargo: 230 dólares. Ou seja, apenas nove vezes mais barato do que um automóvel. A Westinghouse lançava um geladeira dotada de novidade: o depósito para sucos, com torneirinha. O ator Bruce Willys e a atriz Debra Winger eram bebês, o galão de gasolina custava 23 centavos de dólar, acabava de chegar ao mercado lentes inquebráveis de óculos, o disco de vinil de 12 polegadas, chamado de long play, custava em média 1 dólar e 80 centavos e era ouvido em eletrolas que também tinham quarto pernas.